Maria Teresa Horta

Poeta, escritora e jornalista, estreou-se na poesia em 1960, com Espelho Inicial; no ano seguinte participou com Tatuagem em grupo do Poesia 61. Militante ativa nos movimentos de emancipação feminina, pertenceu à redação do jornal A Capital, dirigiu a revista Mulheres e dedicou-se ao movimento cineclubista português. É uma das autoras do livro Novas Cartas Portuguesas, pelo qual foi processada e julgada em 1972. Tem a sua obra poética editada coligida em Poesia Reunida (2009). Posteriormente, Poemas para Leonor (2012), A Dama e o Unicórnio (2013), Anunciações (2016) , Melhor Livro de Poesia 2017, Poesis (2017), Estranhezas (2018), vencedor prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d’Escritas 2021, e a antologia pessoal Eu Sou a Minha Poesia (2019). Em 2011, publicou As Luzes de Leonor, romance sobre a Marquesa de Alorna distinguido com o Prémio D. Diniz, da Fundação da Casa de Mateus. Em 2014, ano em que lhe foi atribuído o Prémio Consagração de Carreira pela Sociedade Portuguesa de Autores, editou o volume de contos Meninas. Com livros editados no Brasil, em França e Itália, Maria Teresa Horta foi a primeira mulher a exercer funções dirigentes no cineclubismo em Portugal e é considerada uma das mais destacadas feministas da lusofonia. Em 2022, foi agraciada com o grau de Grande-Oficial da Ordem da Liberdade.

 

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