Gastão Cruz

Poeta, crítico literário, escritor, encenador e tradutor. Como poeta aparece inicialmente ligado à publicação coletiva Poesia 61 (que reuniu Gastão Cruz, Casimiro de Brito, Fiama Hasse Pais Brandão, Luiza Neto Jorge e Maria Teresa Horta), uma das principais contribuições para a renovação da linguagem poética portuguesa na década de 60. Em sua vasta produção poética lembramos apenas alguns títulos mais recentes: A Moeda do Tempo (2006), Escarpas (2010), Observação do Verão (2011), Fogo (2013), Óxido (2015), Existência (2017). O ensayo “A Poesia Portuguesa Hoje “ (1973), permanece como uma referência para o estudo da poesia portuguesa da década de sessenta. Ligado ao teatro, foi um dos fundadores do Grupo de Teatro Hoje (1976-1977), para o qual encenou peças de Strindberg, Camus, Tchekov. Traduziu autores comocomo William Blake, Byron, Rilke, Jean Cocteau e Shakespeare. A sua obra Rua de Portugal recebeu o Grande Prémio de Poesia atribuído pela Associação Portuguesa de Escritores (APE), em 2002 e em 2019, o Grande Prémio de Poesia Maria Amália Vaz de Carvalho, pela obra Existência. Em 2009, A Moeda do Tempo mereceu o Prémio Correntes d'Escritas.

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